Com curadoria da Fundição de Sinos de Braga – Serafim da Silva Jerónimo & Filhos, Lda., o projeto propõe-se a desvincular os instrumentos tradicionais dos seus usos habituais, desafiando músicos e estudantes a explorarem novas linguagens sonoras.
O resultado: concertos inesperados no seio da fundição, onde o bronze ganha voz e a tradição se transforma em arte viva.
25 e 26 de Abril – Concerto e Visita
Nestes dois dias, abrimos as portas da Fundição para quatro sessões únicas, que reuniram mais de 150 visitantes entre curiosos e amantes da história local. Cada sessão conjugou uma visita guiada às instalações da Fundição — a única ativa em Portugal — com um concerto imersivo onde o sino, a viola braguesa e o cavaquinho assumiram o protagonismo de uma nova linguagem musical.
As composições apresentadas, com direções e interpretações de Luís Capela (viola braguesa), João Dias (percussão) e os seus alunos da Universidade do Minho — Pedro Arrieche, Filipe Abreu, Simão Veiga e Fábio Saraiva — exploraram referências de música minimalista, repiques festivos e improvisações, sempre em diálogo com o som ancestral do sino.
O público percorreu os espaços da fundição, absorvendo não só a história do fabrico artesanal de sinos, mas também a emoção de um palco invulgar, onde as paredes ecoavam a fusão entre tradição e inovação.
*Imagens de José Caldeira e Eduardo Pimenta
28 de Junho – Concerto, Visita e Cinema
No final de junho, regressámos com duas novas sessões e mais de 80 participantes, numa edição especial que integrou também o programa “Cinema Fora de Portas” do Lucky Star – Cineclube de Braga. O evento começou com a visita guiada e concerto musical no coração da fundição, mantendo a essência colaborativa e imersiva do projeto.
A tarde culminou com a exibição do filme “Andrei Rublev” (1966), de Andrei Tarkovski, no interior da fábrica. Uma experiência singular, onde o som do bronze deu lugar ao silêncio contemplativo de um dos maiores clássicos da história do cinema — uma poderosa reflexão sobre arte, fé e resistência.
Agradecemos profundamente ao Cineclube de Braga, pela organização desta sessão cinematográfica, e à AGARB – Acessórios de Gasóleo e Automóveis de Braga, nosso fornecedor de longa data, pelo apoio nesta edição. Foi um momento onde diferentes expressões artísticas se encontraram, celebrando o poder simbólico dos espaços e o valor das parcerias duradouras.
Uma Tradição com Futuro: Formação de Sineiros
O programa Novos Ecos de uma Paisagem Sonora não se ficou pelos concertos. Estes encontros serviram também como ponto de partida para um novo movimento: preservar e reativar a prática de tocar sinos manualmente. Lançámos o convite e o entusiasmo foi imediato: já temos mais de 80 futuros sineiros inscritos, prontos para participar em visitas a torres sineiras de Braga e aprender esta arte em risco de desaparecer.
Próximos Eventos: Escolas de Braga
A próxima fase do projeto leva esta experiência sonora até às novas gerações. No dia 1 de Outubro, Dia Mundial da Música, realizaremos concertos em duas escolas do concelho de Braga. O objetivo é claro: semear nas crianças e jovens o respeito e a curiosidade por um património que nos une.
Braga é uma cidade que ressoa — não só na alma dos que a habitam, mas também no ar, nas ruas e nas torres.
Os sinos, a viola braguesa e o cavaquinho fazem parte da sua identidade sonora, ecoando memórias e tradições. Foi com este espírito que nasceu o projeto Novos Ecos de uma Paisagem Sonora, uma iniciativa que integra a Braga 25 – Capital Portuguesa da Cultura, no âmbito do programa Todo-o-Terreno.
Com curadoria da Fundição de Sinos de Braga – Serafim da Silva Jerónimo & Filhos, Lda., o projeto propõe-se a desvincular os instrumentos tradicionais dos seus usos habituais, desafiando músicos e estudantes a explorarem novas linguagens sonoras.
O resultado: concertos inesperados no seio da fundição, onde o bronze ganha voz e a tradição se transforma em arte viva.
25 e 26 de Abril – Concerto e Visita
Nestes dois dias, abrimos as portas da Fundição para quatro sessões únicas, que reuniram mais de 150 visitantes entre curiosos e amantes da história local. Cada sessão conjugou uma visita guiada às instalações da Fundição — a única ativa em Portugal — com um concerto imersivo onde o sino, a viola braguesa e o cavaquinho assumiram o protagonismo de uma nova linguagem musical.
As composições apresentadas, com direções e interpretações de Luís Capela (viola braguesa), João Dias (percussão) e os seus alunos da Universidade do Minho — Pedro Arrieche, Filipe Abreu, Simão Veiga e Fábio Saraiva — exploraram referências de música minimalista, repiques festivos e improvisações, sempre em diálogo com o som ancestral do sino.
O público percorreu os espaços da fundição, absorvendo não só a história do fabrico artesanal de sinos, mas também a emoção de um palco invulgar, onde as paredes ecoavam a fusão entre tradição e inovação.
*Imagens de José Caldeira e Eduardo Pimenta
28 de Junho – Concerto, Visita e Cinema
No final de junho, regressámos com duas novas sessões e mais de 80 participantes, numa edição especial que integrou também o programa “Cinema Fora de Portas” do Lucky Star – Cineclube de Braga. O evento começou com a visita guiada e concerto musical no coração da fundição, mantendo a essência colaborativa e imersiva do projeto.
A tarde culminou com a exibição do filme “Andrei Rublev” (1966), de Andrei Tarkovski, no interior da fábrica. Uma experiência singular, onde o som do bronze deu lugar ao silêncio contemplativo de um dos maiores clássicos da história do cinema — uma poderosa reflexão sobre arte, fé e resistência.
Agradecemos profundamente ao Cineclube de Braga, pela organização desta sessão cinematográfica, e à AGARB – Acessórios de Gasóleo e Automóveis de Braga, nosso fornecedor de longa data, pelo apoio nesta edição. Foi um momento onde diferentes expressões artísticas se encontraram, celebrando o poder simbólico dos espaços e o valor das parcerias duradouras.
Uma Tradição com Futuro: Formação de Sineiros
O programa Novos Ecos de uma Paisagem Sonora não se ficou pelos concertos. Estes encontros serviram também como ponto de partida para um novo movimento: preservar e reativar a prática de tocar sinos manualmente. Lançámos o convite e o entusiasmo foi imediato: já temos mais de 80 futuros sineiros inscritos, prontos para participar em visitas a torres sineiras de Braga e aprender esta arte em risco de desaparecer.
Próximos Eventos: Escolas de Braga
A próxima fase do projeto leva esta experiência sonora até às novas gerações. No dia 1 de Outubro, Dia Mundial da Música, realizaremos concertos em duas escolas do concelho de Braga. O objetivo é claro: semear nas crianças e jovens o respeito e a curiosidade por um património que nos une.